A Gestão Interina – que só se difere da tradicional no período de atuação -, pode ser uma solução muito útil para as empresas em três situações particulares: turnaround, crescimento e mudanças.
As organizações, há muito tempo, não possuem estrutura e experiência para enfrentar de maneira transitória as situações cotidianas de gestão dos negócios que lhe são impostas de tempos em tempos. É neste momento que a Gestão Interina se faz necessária.
A figura de um CRO (Chief Restructuring Officer) começa a ser comum em empresas que precisam se recuperar de crises. Os conhecimentos em Lean e Finanças são fundamentais nestes casos, para que se garanta que os resultados sejam obtidos de maneira rápida e duradoura.
O caso mais raro da necessidade em se instituir a Gestão Interina é com o crescimento, pois normalmente a expansão é feita com as equipes internas, realizando contratações. Mas, em situações de instabilidade econômica ou incertezas de mercado, pode-se recorrer a interinidade especializada para que este risco seja minimizado.
Nos casos de mudanças, a empresa pode estar querendo desenvolver um sucessor, ou implantar um projeto, ou mudar de gestão familiar para profissional, com a criação de um conselho – muito comum hoje -, ou até mudando de ramo. Nestes casos, pode ser conveniente que alguém externo conduza tais processos.
Do ponto de vista do gestor interino, ele precisa estar preparado para entender que deve desenvolver as suas atividades de modo a não gerar dependência pessoal, criar processos que garantam a continuidade da execução dos planos após sua saída e realizar as transições necessárias para os ambientes em questão – turnaround, crescimento ou mudanças.
As principais vantagens da gestão interina são relacionadas a maior eficácia devido a sua especialização e experiência, diminuindo de maneira significativa os riscos. E, devido a transitoriedade, seus custos também podem ser controlados de acordo com os prazos desejados.
O único cuidado que precisa ser tomado para ambos os lados é de não criar dependência entre os gestores interinos e a empresa, de modo que seja dificultada a sua retirada no final do processo. Dessa maneira, as organizações ganham em velocidade e custo, com uma rápida adaptação, obtendo os resultados almejados.